O rover Curiosity está desde Agosto de 2012 em Marte e quando o terreno não apresenta novidades ou curiosidades a estudar, o controlo de missão na Terra, activa os comandos para que o rover-robot faça fotorgrafias do céu marciano.
Foi assim que chegaram recentemente fotos impressionantes da passagem de uma das luas de Marte, Phobos (a outra é Deimos), à fente do Sol, numa espécie de eclipse bizarra aos nossos olhos de terráqueos.
Quanto à actualidade marciana desta semana, está toda de olhos postos na activação, pela primeira vez em 14 meses, do piloto automático do Curiosity. O mecanismo denomina-se "autonav" e é idêntico ao do rover Opportunity, que está actualmente a explorar uma outra região de Marte.
A equipa da Nasa resvolveu testar o autonave do Curiosity e decidiu fazê-lo agora, depois de certificar-se que o terreno não apresentava surpresas ou perigos.
O rover pode escolher o seu itinerário entre os pontos de partida e de chegada fixados pela Nasa. O rover analisou as fotografias que já fez à região, estudou a geometria do terreno e escolheu um itinerário.
O interesse do autonav é o Curiosity explorar terreno sem que a missão de controlo na Terra tenha que analisar a região antes de cada trajecto poder ser percorrido pelo robot.
O objectivo dos 7 km de trajecto a percorrer em piloto automático é chegar ao sopé do Monte Sharp, num sítio denominado "Entry Point", o que deverá acontecer no final deste ano.
O Curiosity encontra-se há dois meses a proximidades do Monte Sharp, a uma velocidade que nunca ultrapassa os 0,270 km/hora.
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