Imagem: Mosfire/Keck |
Ou seja, na realidade aquela galáxia pode até já nem existir porque o que vemos é a luz que nos chega dela. Como essa luz demorou cerca de 13.100 milhões de anos a chegar até nós, actualmente o algomerado de estrelas pode até já nem existir.
A distância da galáxia, baptizada como z8-GND-5296, foi confirmada, de forma inédita, por um espectrógrafo, aparelho que faz o registo fotográfico de um espectro luminoso. A galáxia (conjunto de estrelas que pode ir do milhar ao bilião de estrelas) foi detectada entre 43 candidatas, através de imagens infravermelhas captadas pelo Telescópio Espacial Hubble, com a sua distância a ser confirmada pelas observações realizadas com o espectrógrafo MOSFIRE do Telescópio Keck, no Havai.
A equipa de astrónomos liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, observou também que a galáxia tem uma taxa de formação de estrelas "surpreendentemente alta", 300 vezes por ano a massa do Sol, comparativamente com a da Via Láctea (a nossa galáxia), que forma anualmente entre duas a três estrelas.
Para Steven Finkelstein, "estas descobertas dão pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que este pode ter zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que se pensava".
(Este artigo foi igualmente publicado no site www.wort.lu/pt)
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