"Como funciona o Universo?" é o tema de mais um episódio do programa "Through the Wormhole", apresentado por Morgan Freeman (E7, T2).
domingo, 28 de julho de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
Documentários ao Domingo - Os Universos Paralelos extistem?
A possibilidade de existirem mais dimensões ou universos paralelos é uma questão ligada directamente à natureza do nosso próprio universo.
É o que Morgan Freeman tenta explicar em mais um episódio do programa (E6, T2), já êxito internacional, "Through the Wormhole".
É o que Morgan Freeman tenta explicar em mais um episódio do programa (E6, T2), já êxito internacional, "Through the Wormhole".
sábado, 20 de julho de 2013
O Homem chegou à Lua há 44 anos: 20 de Julho de 1969
Ao pisar pela primeira vez o solo lunar na missão Apollo 11, Neil Armstrong tornou-se a 20 de Julho de 1969 o primeiro homem a pisar a Lua, mas razões de ordem económica levaram o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, a suspender três anos depois o programa de exploração lunar e dar prioridade à construção do vaivém espacial.
Na decisão pesaram os elevados custos orçamentais associados à segurança dos astronautas, mas também a necessidade de um veículo espacial que pudesse ser lançado e regressar à Terra.
"Em vez de se enviarem homens para a Lua, pensou-se que seria mais vantajoso do ponto de vista económico lançar homens para órbitas muito mais próximas da Terra, e agora estamos a colher alguns frutos desse investimento, como a Estação Espacial Internacional (ISS) e todos os telescópios espaciais, como é o caso do Hubble", considerou, numa entrevista à Lusa, em 2009, o cientista espacial português Pedro Russo.
Por outro lado, "a construção do vaivém significou uma revolução tecnológica muito grande porque aproximou os voos espaciais das viagens de avião normais", acrescentava o cientista, que trabalha na Alemanha para a Agência Espacial Europeia (ESA).
Como exemplo, citava o facto do telescópio Hubble ter sido enviado para o espaço por um vaivém e das suas missões de reparação só terem sido possíveis graças à existência dessa aeronave.
Sobre os resultados das missões Apollo, Pedro Russo afirmava ter sido "uma enorme surpresa" o que se encontrou na Lua, comprovando algumas teorias sobre a sua formação e as relações com a Terra.
Ficaram, no entanto, muitas questões em aberto, nomeadamente em relação à existência de água e ao teor em hélio-3. Referia, a propósito, que alguns estudos apontavam na década de 1990 para a presença de zonas com bastante água no subsolo lunar, tanto em estado sólido como líquido, mas a sonda Clementine da NASA comprovou depois que não havia tanta água como se esperava.
Sobre o hélio-3, que supostamente permite fazer fusão nuclear muito mais limpa, também se desconhece com rigor qual a abundância desse gás na parte superior da primeira camada da Lua, o que permitiria lançar uma exploração quase geológica desse material.
A ESA tem um projecto de missão lunar associado ao programa Aurora, que tem como principal objectivo a exploração de Marte. Esse projecto visa trabalhar com os parceiros internacionais, nomeadamente com as agências espaciais dos EUA, Japão, China e Índia, para que haja uma missão tripulada conjunta à Lua no início de 2020 e em 2030, pela primeira vez, uma base lunar.
"Nas próximas duas décadas vamos certamente voltar à Lua com humanos para construir bases e continuar a exploração científica, tanto no domínio da geofísica, como do desenvolvimento de medicamentos ou de plantas na Lua", adiantava na altura Pedro Russo.
Isso será muito importante para futuras missões em Marte, mas também para incrementar o futuro turismo espacial, que tem vindo a crescer nos últimos anos, tanto para voos orbitais terrestres como para viagens à Estação Espacial Internacional, acrescentava.
Além de trabalhar para a equipa científica de um dos instrumentos da missão Vénus Express da ESA, desenvolvido pelo Instituto Max Planck, concretamente uma câmara que observa a evolução da atmosfera do planeta, Pedro Russo foi em 2009 o coordenador global das actividades do Ano Internacional da Astronomia, promovido conjuntamente pela União Astronómica Internacional e a UNESCO.
Este artigo foi também publicado no site www.wort.lu/pt www.wort.lu/pt
Na decisão pesaram os elevados custos orçamentais associados à segurança dos astronautas, mas também a necessidade de um veículo espacial que pudesse ser lançado e regressar à Terra.
"Em vez de se enviarem homens para a Lua, pensou-se que seria mais vantajoso do ponto de vista económico lançar homens para órbitas muito mais próximas da Terra, e agora estamos a colher alguns frutos desse investimento, como a Estação Espacial Internacional (ISS) e todos os telescópios espaciais, como é o caso do Hubble", considerou, numa entrevista à Lusa, em 2009, o cientista espacial português Pedro Russo.
Por outro lado, "a construção do vaivém significou uma revolução tecnológica muito grande porque aproximou os voos espaciais das viagens de avião normais", acrescentava o cientista, que trabalha na Alemanha para a Agência Espacial Europeia (ESA).
Como exemplo, citava o facto do telescópio Hubble ter sido enviado para o espaço por um vaivém e das suas missões de reparação só terem sido possíveis graças à existência dessa aeronave.
Sobre os resultados das missões Apollo, Pedro Russo afirmava ter sido "uma enorme surpresa" o que se encontrou na Lua, comprovando algumas teorias sobre a sua formação e as relações com a Terra.
Ficaram, no entanto, muitas questões em aberto, nomeadamente em relação à existência de água e ao teor em hélio-3. Referia, a propósito, que alguns estudos apontavam na década de 1990 para a presença de zonas com bastante água no subsolo lunar, tanto em estado sólido como líquido, mas a sonda Clementine da NASA comprovou depois que não havia tanta água como se esperava.
Sobre o hélio-3, que supostamente permite fazer fusão nuclear muito mais limpa, também se desconhece com rigor qual a abundância desse gás na parte superior da primeira camada da Lua, o que permitiria lançar uma exploração quase geológica desse material.
A ESA tem um projecto de missão lunar associado ao programa Aurora, que tem como principal objectivo a exploração de Marte. Esse projecto visa trabalhar com os parceiros internacionais, nomeadamente com as agências espaciais dos EUA, Japão, China e Índia, para que haja uma missão tripulada conjunta à Lua no início de 2020 e em 2030, pela primeira vez, uma base lunar.
"Nas próximas duas décadas vamos certamente voltar à Lua com humanos para construir bases e continuar a exploração científica, tanto no domínio da geofísica, como do desenvolvimento de medicamentos ou de plantas na Lua", adiantava na altura Pedro Russo.
Isso será muito importante para futuras missões em Marte, mas também para incrementar o futuro turismo espacial, que tem vindo a crescer nos últimos anos, tanto para voos orbitais terrestres como para viagens à Estação Espacial Internacional, acrescentava.
Além de trabalhar para a equipa científica de um dos instrumentos da missão Vénus Express da ESA, desenvolvido pelo Instituto Max Planck, concretamente uma câmara que observa a evolução da atmosfera do planeta, Pedro Russo foi em 2009 o coordenador global das actividades do Ano Internacional da Astronomia, promovido conjuntamente pela União Astronómica Internacional e a UNESCO.
Este artigo foi também publicado no site www.wort.lu/pt www.wort.lu/pt
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Lançador Ariane 6 deverá entrar em funcionamento em 2021
O Centro de Estudos Espaciais francês, CNES, apresentou a 9 de Julho o novo foguetão Ariane 6.
O novo lançador Ariane é mais económico e mais competitivo que o seu antecessor, segundo explicou o presidente do CNES, Jean-Yves Le Gall, na presença da ministra da Investigação francesa Geneviève Fioraso.
O novo lançador deve entrar em funcionamento em 2021/2022 e foi criado para responder à dura concorrência internacional no sector dos lançadores de satélites. Apesar dos seus 55 lançamentos bem sucedidos, o Ariane 5 é deficitário em cerca de 120 milhões de euros por ano.
O Ariane 6 tem quatro motores de 125 toneladas de propulsante sólido (P135). O último andar criotécnico será propulsado por um motor Vinci, igual à última versão do Ariane 5. Os reservatórios transportarão oxigénio e hidrogénio líquidos.
O foguetão terá capacidade para colocar em órbita satélites de 3 a 6,5 toneladas, a um preço competitivo, cerca de 30% mais barato do que custa actualmente um lançamento do Ariane 5: colocar em órbita um satélite de 6 toneladas custa hoje 100 milhões de euros. Além disso, enquanto o Ariane 5 faz 5 ou 6 lançamentos por ano, o seu sucessor poderá efectuar entre 10 e 15 lançamentos anuais.
Um dos concorrentes sérios no sector é a empresa norte-americana SpaceX, do bilionário Elon Musk, que já conseguiu oito encomendas quando ainda nem fez um único lançamento. É esta empresa que deverá lançar em 2014 o novo satélite 702SP da Boeing, o primeiro satélite comercial de telecomunicações de propulsão unicamente eléctrica.
Países como a Índia ou a China também fazem parte da concorrência, enquanto a Rússia está já muito presente, apesar de conhecer dificuldades com os seus foguetões Proton.
domingo, 14 de julho de 2013
Documentários ao Domingo - O Universo é finito ou infinito?
Este é o segundo episódio da temporada 2 (E2 T2) do programa "Through the Wormhole", apresentado por Morgan Freeman.
Esta é uma das melhores explicações que já vi sobre a infinitude ou não do Universo.
O primeiro episódio da T2 era dedicado à vida depois da morte e não o apresentámos aqui por considerar que foge da temática à qual se destina este blogue.
Esta é uma das melhores explicações que já vi sobre a infinitude ou não do Universo.
O primeiro episódio da T2 era dedicado à vida depois da morte e não o apresentámos aqui por considerar que foge da temática à qual se destina este blogue.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Opportunity foi lançado há dez anos para Marte
Há dez anos que o rover-robot-sonda Opportunity da Nasa descolou em direcção a Marte.
Foi lançado a 7 de Julho de 2003, a bordo de um foguetão Delta II, desde Cabo Canaveral, na Flórida.
Seis meses mais tarde, a 25 de Janeiro de 2014, aterrou junto ao cratera Eagle, na região equatorial de Marte, na zona denominada Meridiani Planum.
O Opportunity foi o segundo veículo do tipo rover a aterrar no planeta vermelho.
Spirit tinha sido o primeiro, três semanas antes, do outro lado do planeta. Mas à diferença do seu "gémeo", que ficou bloqueado em 2010 numa zona arenosa e deixou de emitir em 2010, Opportunity continua hoje a funcionar e a emitir.
E o que fez em 10 anos?
O objectivo do Opportunity era inicialmente determinar a história climática e da água no planeta, e a sua composição geológica.
Inicialmente, a missão devia durar três anos e apesar de muitas dificuldades técnicas e obstáculos, sempre ultrapassados, a missão correu bem e está a durar bem mais do que o previsto, excedendo todas as expectativas iniciais.
Em 2005, o rover encravou numa zona arenosa, mas os engenheiros da Nasa conseguiram "libertá-lo" para que continuasse o seu trabalho.
Em 2007, uma tempestade de areia tornou complicada a missão. Para proteger o robot de uma redução de alimentação em electricidade, o que poderia levar à sua avaria, a Nasa decidiu reduzir as suas actividades ao mínimo e colocou-o em "hibernação". Depois da "pausa" voltou a funcionar normalmente.
O robot enfrentou ainda alterações drásticas do mercúrio marciano e enfrentou temperaturas de 100° negativos.
Mas a maior descoberta do Opportunity foi encontrar indícios de água no planeta vermelho.
O rover analisou também a rocha mais antiga jamais analisada, baptizada Hope 6, e que revelou que água tinha existido em abundância em Marte, deixando no solo minerais argiloso.
Opportuntiy analisou igualmente pela primeira vez um meteorito num outro planeta.
Entre 2006 e 2008, estudou o cratera Victoria; em 2010, o cratera Santa Maria; e em 2011, o cratera Endeavour.
Dez anos depois do seu lançamento e sete anos depois do fim previsto da sua missão, o rover Opportunity continua actualmente a sua exploração e dirige-se para sul do planeta, para a zona denominada Solander Point, para aí analisar a estratificação do solo, o que permitiria obter uma amostra das diferentes camadas de rocha no planeta.
Volvidos dez anos sobre o seu lançamento, a sonda-robot-rover Opportunity é já sinónimo de sucesso e de longevidade na curta mas interessante história da exploração espacial humana.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
NASA desvenda contornos da missão "Marte 2020"
Foto: NASA |
"Em relação a Marte sempre houve duas perguntas fundamentais: se Marte era favorável à vida, e se já acolheu ou ainda acolhe vida", recordou John Grunsfeld, responsável do departamento científico da Nasa.
"À primeira questão, tivemos uma resposta, como provou o Curiosity ao encontrar leitos secos de rios em Marte. É a missão Marte 2020 que vai tentar responder à segunda parte da pergunta, para descobrirmos se o planeta vermelho já acolheu vida no passado", acrescentou.
O projecto Marte 2020 é a sequência lógica da missão Curiosity, cuja explorção vai continuar até 2014. Simplesmente, a missão 2020, que será provavelmente um rover com o mesmo châssis do Curiosity, vai estar equipado de melhor tecnologia e vai incorporar um microscópio.
Desde Janeiro que uma equipa de 19 cientistas está a elaborar a missão 2020 e tem já pronto um relatório de 150 páginas.
Além de procurar amostras de vida em Marte, a missão 2020 tem como objectivo preparar o terreno à futura missão tripulada ao planeta vermelho.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Não uma, mas três Super-Terras giram em torno da estrela Gliese 667C
Astrónomos do ESO, Observatório Europeu do Sul, confirmaram em 25 de Maio, na constelação do Escorpião, que o sistema solar da estrela Gliese 667C tem não uma, mas três Super-Terras (planetas entre uma e dez vezes maiores que o nosso), onde as condições de vida seriam compatíveis com a nossa, i.e., baseadas em água líquida.
Um dos planetas já tinha sido descoberto em 2009, Gliese 667Cc. Os outros dois são Gliese 667 Ce e 667 Ce.
As três Super-Terras têm todas uma massa maior que a da Terra, são planetas rochosos, mas são menores que os planetas gasosos Uranus ou Neptuno.
Os três planetas encontram-se na "zona de habitabilidade" da estrela, uma faixa onde a água pode existir no estado líquido.
A estrela Gliese 667C é uma anã vermelha, tem uma massa que é equivalente a um terço do nosso Sol e pertence a um sistema estelar triplo, bem conhecido pelos investigadores da Terra, pois é um dos mais estudados, pela sua proximidade (a cerca de 22 anos-luz de nós).
Os investigadores pensam que os três planetas têm sempre a mesma face orientada para a sua estrela, ou seja, numa face é dia em permanência, e na outra, noite. Além disso, a duração do dia é assim igual ao do ano
Até agora já foram descobertos em torno desta estrela 5 planetas e mais dois estão por confirmar, mas até agora apenas três teriam condições para receber vida, como a conhecemos.
Ler também, este artigo
Um dos planetas já tinha sido descoberto em 2009, Gliese 667Cc. Os outros dois são Gliese 667 Ce e 667 Ce.
As três Super-Terras têm todas uma massa maior que a da Terra, são planetas rochosos, mas são menores que os planetas gasosos Uranus ou Neptuno.
Os três planetas encontram-se na "zona de habitabilidade" da estrela, uma faixa onde a água pode existir no estado líquido.
A estrela Gliese 667C é uma anã vermelha, tem uma massa que é equivalente a um terço do nosso Sol e pertence a um sistema estelar triplo, bem conhecido pelos investigadores da Terra, pois é um dos mais estudados, pela sua proximidade (a cerca de 22 anos-luz de nós).
Os investigadores pensam que os três planetas têm sempre a mesma face orientada para a sua estrela, ou seja, numa face é dia em permanência, e na outra, noite. Além disso, a duração do dia é assim igual ao do ano
Até agora já foram descobertos em torno desta estrela 5 planetas e mais dois estão por confirmar, mas até agora apenas três teriam condições para receber vida, como a conhecemos.
Ler também, este artigo
Imagem de artista do que veria alguém se vivesse num destes três planetas, que giram em órbita de uma estrela de um sistema estelar triplo Imagem: AFP |
domingo, 7 de julho de 2013
Documentários ao Domingo - Para além da Escuridão
O programa de hoje é o último da primeira temporada de "Trough the Wormhole" e leva-nos a explorar as teorias da existência de matéria negra e de energia negra, duas das grandes teorias do último meio-século que só agora começamos a entender o que põem em causa.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Mapa dinâmico do Universo conhecido
Uma equipa internacional, que comporta investigadores franceses, americanos e israelitas, estabeleceu este mês um mapa dinâmico do nosso Universo próximo.
Graças a este mapa dinâmico fizeram um filmezinho animado que mostra onde a nossa galáxia se situa no universo conhecido, a distância das suas vizinhas próximas no Aglomerado da Virgem (Enxame ou Grupo Local, com 30 galáxias), e consequentemente deste grupo de galáxias no Super Aglomerado (Super Grupo Local) da Virgem, que conta cerca de 100 mil galáxias.
Depois, a imagem recua ainda mais e mostra que o Super Aglomerado da Virgem é apenas um grupúsculo no meio de várias "barreiras de galáxias" algumas muito mais densas (em galáxias) e extensas do que o nosso Super Enxame.
O filme mostra igualmente que há enxames de galáxias desigualmente distribuídos no universo conhecido e que, se em certos quadrantes há barreiras ou muros galácticos, noutros há vazios siderais e mesmo grandes vazios siderais.
A animação por computador permite também mostrar que a deriva das galáxias não é aleatória e que até a colisão entre a nossa galáxia, a Via Láctea, e a galáxia de Andrómeda (as duas principais do Grupo Local) fazem parte de um fluxo maior, que deriva no sentido do Aglomerado de Centauro.
No entanto, os investigadores, por ora, podem apenas observar este fenómeno, sem o conseguir explicar.
local.
Graças a este mapa dinâmico fizeram um filmezinho animado que mostra onde a nossa galáxia se situa no universo conhecido, a distância das suas vizinhas próximas no Aglomerado da Virgem (Enxame ou Grupo Local, com 30 galáxias), e consequentemente deste grupo de galáxias no Super Aglomerado (Super Grupo Local) da Virgem, que conta cerca de 100 mil galáxias.
Depois, a imagem recua ainda mais e mostra que o Super Aglomerado da Virgem é apenas um grupúsculo no meio de várias "barreiras de galáxias" algumas muito mais densas (em galáxias) e extensas do que o nosso Super Enxame.
O filme mostra igualmente que há enxames de galáxias desigualmente distribuídos no universo conhecido e que, se em certos quadrantes há barreiras ou muros galácticos, noutros há vazios siderais e mesmo grandes vazios siderais.
A animação por computador permite também mostrar que a deriva das galáxias não é aleatória e que até a colisão entre a nossa galáxia, a Via Láctea, e a galáxia de Andrómeda (as duas principais do Grupo Local) fazem parte de um fluxo maior, que deriva no sentido do Aglomerado de Centauro.
No entanto, os investigadores, por ora, podem apenas observar este fenómeno, sem o conseguir explicar.
local.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Primeiro planeta extrasolar foi descoberto há 25 anos
Ainda não foi descoberta vida inteligente ou mesmo biológica em nenhum dos exoplanetas descobertos desde 1988 |
Desde 1995, são descobertos em média dois explanetas por mês. Até hoje foram descobertos cerca de 900 exoplanetas, mas ainda não se conseguiu provar que em algum possa existir vida inteligente ou mesmo biológica.
Recordemos as três primeiras descobertas.
1988: Gamma Cephei Ab
O primeiro exoplaneta foi descoberto em Julho de 1988 pelos canadianos Bruce Campbell, Gordon Walker e Stephenson Yang. Trata-se de Gamma Cephei Ab. Mas os dados então obtidos eram tão imprecisos e contestáveis que não foram tidos em conta pela comunidade científica.
Só em 2002 se pode confirmar esta descoberta. O planeta situa-se a 50 anos-luz da Terra, na constelação de Cepheus.
Mas este continua a não ser considerado pela comunidade científica como o primeiro exoplaneta descoberto pela Humanidade.
1990: PSR B1257+12 a & b
Os dois primeiros exoplanetas a terem sido oficialmente descobertos foram detectados em Setembro de 1990 por Aleksander Wolszczan, no rádiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
A descoberta foi anunciada na revista "Nature" em 1992, mas só foi confirmada em 1995.
Os dois planetas situam-se em torno do pulsar PSR B1257+12, a 980 anos-luz da Terra, (no nosso céu) na constelação da Virgem.
A descoberta surpreendeu muito os astrónomos de então, que não esperavam ser possível um planeta orbitar em torno de um pulsar. Um pulsar é uma estrela massiça que colapsou em supernova e se transformou num pulsar (estrela de neutrões) a girar rapidamente sobre si mesma, o que lhe confere um potente campo magnético que impossibilita a evolução de vida (é o que pensa hoje) em planetas próximos. Um pulsar com um campo magnético extremamente forte num sistema estelar binário pode até canibalizar a matéria da estrela vizinha e devorá-la.
Entretanto foram descobertos mais dois planetas e suspeita-se de um quarto nesse sistema estelar. Os astrónomos pensam mesmo que esse sistema pode ser provido de um cinturão interno de asteróides e de um acintura externo de asteróides (dito de Kuiper).
1995: Pégaso 51b
O segundo planeta a ser descoberto em 1995 o primeiro em torno de uma estrela - por Michel Mayor e Didier Queloz, no Observatório de Haute-Provence (França) - foi Pégaso 51b. Situa-se a 40 anos-luz da Terra, nos nossos céus encontra-se na constelação de Pégaso.
O planeta, que alguns apelidam de Belerofonte, é um gigante gasoso, tem 150 vezes a massa da Terra (ou seja, metade da massa de Júpiter).
Pégaso 51b é considerado um marco na história da planetologia e a partir dessa data as descobertas de exoplanetas multiplicaram-se.
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