A sonda Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) deverá ser lançada a 18 de Novembro.
Imagem: Lockhead Martin |
Construída pela empresa de aeronáutica americana Lockheed Marti, a Maven terá como missão estudar a atmosfera marciana e as suas interacções com os ventos solares.
A agência espacial francesa CNES participa igualemente nesta missão.
Após a Maven, seguirá na sua senda a sonda InSight, em 2016.
InSight terá como missão explorar e analisar o subsolo do planeta vermelho, nomeadamente graças a um sismógrafo, daí a escolha do local de aterragem ser tão importante. O local deverá ter em conta a acessibilidade do Rover, a segurança do aparelho e a taxa de insolação, de modo a que a sonda possa conseguir alimentação suficiente do sistema fotovoltaico em energia solar para conseguir efectuar as suas tarefas.
A Nasa reduziu a selecção das 22 melhores zonas onde aterrar para quatro. Todos os potenciais locais se situam junto ao equador, numa região com cerca de 130 por 27 km, na zona de Elysium Planitia.
A camera Hirise da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) vai cartografar essas zonas.
A Missão InSight será uma colaboração da Nasa, com a Cnes e a agência espacial alemã DLR. Os franceses contribuem com o "Seis" (Seismic Experiment for Interior Structure), que medirá o movimento sísmico marciano, e os alemães fornecerão o HP3 (Heat Flow and Physical Properties Package), que conseguirá medir a temperatura do subsolo de Marte até 5 metros de profundidade.
Nos últimos 50 anos, foram enviados cerca de 40 sondas para Marte, principalmente americanas e russas. Na imagem, alguns desses locais e a zona onde deverá aterrar a sonda InSight |