quarta-feira, 14 de maio de 2014

Nave Soyuz pousa no Cazaquistão com astronautas da ISS

Foto: Nasa
Três astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) regressaram na madrugada desta quarta-feira à Terra, após mais de seis meses no espaço (188 dias), informou a Nasa - a agência espacial norte-americana.

O russo Mikhail Tiurin, o americano Rick Mastracchio e o japonês Koichi Wakata - que tinham partido da Terra a 7 de Novembro com a chama olímpica dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi - pousaram nesta quarta à hora prevista, às 1h59 GMT (+1h no Luxemburgo), nas estepes do Cazaquistão (a uma centena de kms da cidade mais próxima, Djerskazan), a bordo da nave Soyuz.

Na ISS ficaram os russos Aleksandr Skvortsov e Oleg Artemiev e o americano Steven Swanson. Em 28 de Maio deverão chegar o alemão Alexandre Gerst, o americano Reid Wiseman e o russo Max Suraïev.

Wakata foi o primeiro japonês a ser comandante da ISS, comando que passou agora a Swanson. Wakata foi também o primeiro a falar com um robot, o Kirobo, a bordo da estação.

diqué mardi le vice-Premier ministre russe Dmitri Rogozine, connu pour sa rhétorique anti-occidentale. "Après 2020, nous aimerions réorienter ces moyens financiers dans des projets spatiaux ayant plus d'avenir", a-t-il poursuivi. En raison de la crise ukrainienne, l'agence spatiale américaine avait décidé début avril de suspendre tous ses contacts avec la Russie, à l'exception de la collaboration portant sur la Station spatiale internationale. Elle avait aussi annoncé vouloir prolonger jusqu'en 2024 la durée de vie de l'ISS. Depuis l'arrêt des navettes spatiales américaines, les vaisseaux russes Soyouz sont le seul moyen d'acheminer et de rapatrier les équipages de l'ISS.

Rússia quer retirar-se da ISS em 2020

Entretanto, e em resposta às sanções norte-americanas à Rússia, no âmbito da crise russa-ucraniana, o vice-primeiro-ministro russo Dmitri Rogozine anunciou esta terça-feira a decisão de Moscovo de retirar-se da ISS em 2020, segundo a agência de imprensa russa Interfax, que a AFP cita.

A Nasa divulgou em Janeiro que pretendia prolongar a missão da estação internacional até, pelo menos, 2024, quando o fim de vida da estação orbital estava previsto [pela administração G.W. Bush em 2004] para o ano de 2016.

Rogozine, conhecido pelas suas declarações anti-ocidentais, disse que depois dessa data, Moscovo "já não vai mais precisar da ISS" e deverá "investir esse dinheiro em projectos com mais futuro".

Moscovo pretende também proibir os EUA de utilizar motores russos para os seus foguetões com fins militares.

Rogozine tinha já criticado a utilização pelos americanos das cápsulas Soyuz, e chegou mesmo a convidar Washington a enviar os seus astronautas "em trampolim" para o espaço. Mas, para já, Rogozine não pôs fim ao contrato muito lucrativo que acabou de ser assinado entre os dois países, para que os EUA pudessem continuar a utilizar as Soyuz, levando Moscovo a arrecadar 457,9 milhões de dólares.