A agência espacial norte-americana NASA divulgou esta segunda-feira um vídeo que mostra o impacto de um asteroide na Lua e que viajava a 90 mil quilómetros, causando uma explosão visível da Terra sem telescópio.
A NASA informou que o asteroide, que provocou a explosão no dia 17 de Março, pesava cerca de 40 quilos e media entre 30 e 40 centímetros de diâmetro.
O vídeo, mostra a maior colisão que já se observou na superfície lunar, captada por um satélite de observação da Lua.
Os cientistas destacaram que o brilho do impacto foi dez vezes maior do que algum jamais visto no satélite da Terra e que a explosão foi equivalente a cinco toneladas de dinamite.
O objecto espacial, do tamanho de uma pedra grande, atingiu a superfície lunar de Mare Imbrium, no dia 17 de Março.
“Qualquer pessoa que estivesse a observar a Lua conseguia ver a explosão sem ser preciso utilizar um telescópio”, concluiu a NASA.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Lixo espacial
O número de detritos que flutuam no espaço atingiu um “ponto crítico”, ameaçando cada vez mais os satélites e os astronautas.
A Nasa contabiliza actualmente mais de 22 mil detritos à deriva na órbita terrestre e estima em milhões o número dos que possam ser ainda registados. Destes, cerca de meio milhão devem ter entre um a dez centímetros de diâmetro e podem entrar em colisão e deteriorar ou destruir outros engenhos espaciais ou ferir astronautas.
Estes detritos são da mais diversa origem e tamanho: desde bocados de foguetões largados das naves russas e dos Space Shuttle americanos, até antigos satélites de comunicação e militares desactivados.
Por exemplo, há quatro anos, a China testou mísseis anti-satélites, que pulverizaram um satélite em 150 mil fragmentos.
Diagrama que mostra os milhares de detritos que a Nasa calcula existirem na órbita terrestre |
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