domingo, 29 de setembro de 2013

DD - Documentários ao Domingo : O nosso lugar na Via Láctea

Desta vez, apresentamos um dos episódios da série "The Universe", do canal de televisão "The History Channel".

Escolhemos começar por um dos episódios mais interessantes, que tentam explicar que não sabemos tão bem como isso a localização exacta do nosso sistema solar na nossa galáxia, a Via Láctea. Trata-se do episódio 3 da 7a temporada.

Disfrutem!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Fique a saber como ver a passagem da ISS - Estação Espacial Internacional


O turismo espacial ainda é um sonho para a maioria dos mortais, mas para os interessados em observar a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), a Nasa está a ajudar na tarefa.

A Nasa lançou em 2012, um serviço que informa aos interessados quando a ISS é visível.

Os interessados podem inscrever-se no site da Nasa e passam a receber um e-mail algumas horas antes da ISS ser visível no céu.

Na hora comunicada pela Nasa, os assinantes do serviço devem apenas sair de casa e olhar para o céu nocturno e avistarem a passagem da ISS, sem necessitarem de recorrerem a nenhum instrumento ou equipamento especial.

"É impressionante ver a estação espacial sobrevoar-nos e perceber que o Homem construiu um complexo orbital que pode ser visto da Terra por quase todos", comenta na altura da inauguração deste serviço William Gerstenmaier, administrador associado da Nasa para a exploração humana e operações.

A ISS costuma ser visível ao amanhecer ou entardecer, quando a Lua é o corpo celeste mais luminoso. A estação é vista como um ponto de luz que se move rapidamente, semelhante a Vénus, explica a Nasa.

O serviço Spot the Station está disponível para todos, afirma a agência, segundo a qual a trajectória da estação cobre mais de 90% da população terrestre.

O registo deve ser feito na página spotthestation.nasa.gov



domingo, 22 de setembro de 2013

DD - Documentários aos Domingo : Ir a Marte e retomar a exploração espacial

Desde que o programa espacial Apollo, da NASA, foi interrompido no início dos anos 1970, a conquista espacial tem-se ficado pela órbita baixa da Terra. É assim há 40 anos.

Há toda uma geração de cientistas e entusiastas da conquista espacial que acreditam que foram quatro décadas perdidas e que hoje, mais do que nunca, necessário voltar a dar "um grande salto" (giant leap) até ao planeta mais próximo propício à exploração: Marte.

Este é um documentário do realizador James Cameron sobre os cientistas que acreditam que esse é o nosso próximo grande passo no espaço.

 

sábado, 21 de setembro de 2013

Sonda chinesa na Lua antes do final de 2013

A China quer enviar até ao final de 2013 a sua primeira sonda espacial com o objectivo de pousar em solo lunar.

As fases de elaboração e construção para a missão sem tripulantes Chang'e-3 terminaram e entrou oficialmente na fase de lançamento, anunciou em Agosto a Agência do Estado para a Ciência, Tecnologia e Indústria, segundo a agência oficial de imprensa chinesa, Xinhua.

O lançamento da sonda, a primeira chinesa a pousar na Lua, deverá acontecer desde o centro espacial de Xichang.

A técnica para diminuir a velocidade e permitir à sonda pousar no nosso satélite natural ainda não foi revelada.

Na mitologia chinesa, Chang'e é o nome de uma mulher que vivia na Lua, num palácio de jade. A China tinha já baptizado com o mesmo nome duas sondas espaciais lançadas em 2007 e 2010 para observar a Lua.

A China prepara igualmente missões tripuladas para a Lua, antes do fim desta década.

Será que veremos brevemente na Lua uma bandeira do Império do Meio içada ao lado da americana?

Fotomontagem

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

NASA prepara duas novas sondas para explorar Marte

A Nasa prepara duas novas sondas para explorar Marte.

A sonda Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) deverá ser lançada a 18 de Novembro.
Imagem: Lockhead Martin

Construída pela empresa de aeronáutica americana Lockheed Marti, a Maven terá como missão estudar a atmosfera marciana e as suas interacções com os ventos solares.

A agência espacial francesa CNES participa igualemente nesta missão.

Após a Maven, seguirá na sua senda a sonda InSight, em 2016.

InSight terá como missão explorar e analisar o subsolo do planeta vermelho, nomeadamente graças a um sismógrafo, daí a escolha do local de aterragem ser tão importante. O local deverá ter em conta a acessibilidade do Rover, a segurança do aparelho e a taxa de insolação, de modo a que a sonda possa conseguir alimentação suficiente do sistema fotovoltaico em energia solar para conseguir efectuar as suas tarefas.

A Nasa reduziu a selecção das 22 melhores zonas onde aterrar para quatro. Todos os potenciais locais se situam junto ao equador, numa região com cerca de 130 por 27 km, na zona de Elysium Planitia.

A camera Hirise da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) vai cartografar essas zonas.

A Missão InSight será uma colaboração da Nasa, com a Cnes e a agência espacial alemã DLR. Os franceses contribuem com o "Seis" (Seismic Experiment for Interior Structure), que medirá o movimento sísmico marciano, e os alemães fornecerão o HP3 (Heat Flow and Physical Properties Package), que conseguirá medir a temperatura do subsolo de Marte até 5 metros de profundidade.

Nos últimos 50 anos, foram enviados cerca de 40 sondas para Marte, principalmente americanas e russas. Na imagem, alguns desses locais e a zona onde deverá aterrar a sonda InSight

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Nasa descobre planeta cor de rosa

Representção artística: Nasa
O telescópio japonês Subaru, no Havai, detectou em 7 de Agosto um novo exoplaneta (planeta situado fora do nossos sistema solar).

Baptizado GJ 504b, este exoplaneta não é apenas mais um a acrescentar ao milhar já descobertos desde 1995. Surpreende pela sua cor rosa choque (ou magenta) e é o primeiro nestes tons a ser avistado pelo Homem. A cor deve-se à imagem infra-vermelha do telescópio japonês.

O planeta GJ 504b orbita em torno da estrela GJ 504, astro comparável ao nosso sol, e que dista de nós em cerca de 57 anos-luz. Essa estrela pode ser vista a olho nu no nosso céu nocturno na constelação da Virgem.

GJ 504b é aproximadamente do tamanho de Jupiter mas terá, segundo os astrónomos, quatro vezes mais massa (mais denso) do que o maior planeta do nosso sistema solar, girando nove vezes mais longe da sua estrela do que Júpiter. Paradoxalmente, GJ 504b é igualmente o planeta mais leve jamais descoberto em torno de uma estrela semelhante à nossa.

Segundo os cientistas da Nasa, o planeta teria 160 milhões de anos e a temperatura à superfície seria de 273°C, em média, e a sua atmosfera teria poucas nuvens.A sua cor magenta no infra-vermelho deve-se ao calor que emana, aventa Michael McElwain, que faz parte da equipa que descobriu o planeta. Na realidade, "para quem o observar de perto, este planeta de cor é rosa suave com tons de azul", acrescenta McElwain.

As características da "Pink Planet" ou de "Rose", como também já foi apelidada, deixam os astrónomos atónitos, pois não se enquadram na teoria actual da formação de planetas em torno de uma estrela.

A distância a que fica da sua estrela deveria ser menor, segundo a teoria actual que explica que os planetas gigantes se formam perto da sua estrela e depois se vão afastando. Mas a idade do planeta e a sua distância em relação à sua estrela contradizem essa teoria.

No céu nocturno, onde se situa o planeta cor-de-rosa GJ 504b? Em torno da estrela GJ 504, na constelação da Virgem.

domingo, 15 de setembro de 2013

Telescópio japonês Sprint-A vai observar Vénus, Marte e Júpiter desde a órbita da Terra

Foto: AFP
O foguetão japonês Epsilon descolou neste sábado de uma base do sul do arquipélago para colocar em órbita um telescópio espacial de observação remota de planetas, indicou a agência japonesa de exploração espacial Jaxa.

O lançamento estava previsto para 27 de Agosto, mas a primeira tentativa teve de ser cancelada poucos segundos antes da hora prevista por um erro técnico. O lançamento aconteceu graças a dois notebooks de um centro de controle com pessoal reduzido ao mínimo.

O Epsilon, de três andares, tem 24 metros de altura e pesa 91 toneladas, e tem como missão lançar o telescópio Sprint-A a uma altitude de 1.000 metros.

Este telescópio é o primeiro do mundo que permitirá a exploração remota de planetas como Vénus, Marte e Júpiter a partir da órbita da Terra.

DD - Documentário ao Domingo - "Conseguiremos sobreviver à morte do sol?"

Neste episódio singular (E3, T4) de apenas 25 minutos (em vez de 45 min.), a verdadeira pergunta não é se conseguiremos sobreviver à morte do nosso astro, mas se por aqui ainda estivermos quando o Sol (anã amarela) se expandir para além da órbita da Terra, engolindo o planeta azul, tornando-se uma gigante vermelha, devorando todos os planetas do sistema solar interno, para depois se extinguir até restar apenas uma anã branca.

E depois disso, como e onde viveremos?

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Nasa anunciou hoje saída "oficial" do Voyager 1 do sistema solar


A agência espacial norte-americana Nasa anunciou hoje oficialmente que a sonda Voyager 1 já entrou no espaço intersideral e deixou para trás, definitivamente, o sistema solar. Outros astrónomos discordam e dizem que a Voyager 1 já deixou a helisofera há um ano. O problema está no que se entende por sistema solar.

A sonda Voyager 1 foi enviada há 36 anos e é o objecto criado pelo Homem mais distante da Terra. O problema com este anúncio é que os astrónomos não estão todos de acordo com o que se compreende por sistema solar.

Se os seus limites estão até onde existem planetas e planetóides, ou seja um pouco para além da órbita de Plutão, ou se o sistema solar se estende até ao limite da heliosfera, ou seja, até onde os ventos solares chegam, ou ainda se vão até aos limites da heliopausa, i.e., uma zona tampão entre a heliosfera e o espaço intersideral (ver imagem infra).

Na primeira hipótese, a Voyager 1 já saiu do sistema solar há dez anos. Na segunda, saiu num momento que se situa entre Agosto de 2012 e Agosto de 2013. Na terceira, ainda não saiu. Por isso, o anúncio da Nasa pode ser tardio ou demasiado prematuro.


Já em Março deste ano, a revista Geophysical Research Letters publicou um estudo que sugeria que a sonda Voyager 1, lançada em 5 de Setembro de 1977 pela NASA, já tinha ultrapassado as fronteiras do sistema solar (heliosfera) e tinha entrado no espaço interestelar.

No entanto, a NASA recusava até então essa hipótese. Diga-se que o debate já dura há uma década.

O responsável do estudo apresentado em Março, Bill Webber, professor na reforma da Universidade do Novo México, assegurava que os dados recebidos da sonda, a 25 de Agosto de 2012, revelavam que esta já tinha deixado a heliosfera.

No espaço onde agora viaja, a Voyager 1 deixou de revelar indícios dos ventos solares da nossa estrela (Sol) e começou a receber uma quantidade cada vez maior de raios cósmicos galácticos, que são partículas altamente carregadas em energia produzida pela nossa galáxia. Como dentro da heliosfera, "estamos" protegidos desses raios cósmicos, pois esta zona de influência do Sol desvia ou trava essas partículas, a conclusão parece ser que a sonda já deixou a heliosfera.

O que é a conclusão a que só agora a Nasa chegou ou que só agora admite, avançaram hoje Ed Stone, gerente do projecto, e John Grunsfeld, administrador para a Ciência da Nasa.

Para outros astrónomos, a sonda ainda se encontra na heliopausa, que faz parte da heliosfera, isto é, numa zona de turbulências fina entre a heliosfera e o espaço intersideral, pois ainda não sofreu uma mudança de direcção do campo magnético como deverá acontecer quando chegar a essa zona exterior à influência do Sol.

Uma das outras responsáveis do projecto, Suzanne Dodd, fez notar que a sonda foi capaz de fazer esta viagem histórica graças à tecnologia de ponta de 1977, e salientou que o seu smartphone actual tem 240 mil vezes mais memória do que a Voyager 1. A Voyager 1 encontra-se actualmente a cerca de 114 UA (17 mil milhões de km) da Terra, o que faz da sonda o objecto criado pelo Homem que mais distante se encontra da Terra. 

No nosso céu, a sua trajectória encontra-se no plano da constelação de Ophiuchus (Serpentário).

Há mais três sondas da Nasa prestes a sair do sistema solar 

Há três outras sondas da Nasa que deverão estar a deixar o sistema solar.

A primeira das quatro a ser lançada e a segunda mais distante da Terra, logo atrás da Voyager 1, é a sonda Pioneer 10.

Lançada em 2 de Março de 1972, na direcção da estrela de Aldebaran, onde deverá chegar daqui a dois milhões de anos, calcula-se que a Pioneer 1 se encontra actualmente a cerca de 107 UA da Terra.

A sonda Voyager 2, lançada 15 dias antes da Voyager 1, a 20 de Agosto de 1977, é a terceira mais distante da Terra e encontra-se a cerca de 100 UA da Terra. A Voyager 2 viaja igualmente em direcção da estrela de Aldebaran, onde deverá chegar dentro de 2 milhões de anos.

A quarta e a mais próxima de nós é a sonda Pioneer 11, lançada a 5 de Abril de 1973, que deverá encontrar-se actualmente a cerca de 86 UA da Terra. A Pioneer 11 viaja na direcção da constelação da Águia.

A grande diferença entre as sondas Voyager e as Pioneer é que as primeiras continuam a enviar dados para a Terra e as segundas já não. A Pioneer 10 deixou de emitir em 1995 e a Pioneer 11 em 2002. É também por este motivo que as Pionner têm merecido menos "publicidade" do que as sondas Voyager, que até uma conta Twitter têm em seu nome.

José Luís Correia

Esta notícia foi igualmente publicada no site www.wort.lu 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Qual é a coisa, qual é ela que tem a forma de um amendoim?


A resposta correcta é a nossa galáxia, a Via Láctea.

É o que afirmam astrónomos europeus, que fizeram "o melhor mapa a três dimensões de sempre" de uma zona central da Via Láctea e descobriram que a região interna se assemelha a um amendoim e a uma estrutura em "X", quando vista sob certos ângulos.

O feito foi divulgado quarta-feira, em comunicado, pelo Observatório Europeu do Sul (OES ou ESO), organização da qual Portugal é um dos países-membros.

Como ferramenta, os astrónomos usaram os dados públicos do telescópio VISTA, do OES, e as medições dos movimentos de centenas de estrelas "muito ténues", situadas no bojo galáctico central.

O bojo central é considerado uma das regiões mais importantes e de maior massa da Via Láctea. Trata-se de uma enorme nuvem central, com cerca de dez mil milhões de estrelas, a perto de 27 mil anos-luz de distância da Terra e, de acordo com o OES, "a sua estrutura e a sua origem não eram bem compreendidas".

"Descobrimos que a região interna da nossa Galáxia tem a forma de um amendoim na casca, vista de um lado, e a uma barra muito alongada, vista de cima", assinala Ortwin Gerhard, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, em Garching, na Alemanha, lembrando que é a primeira vez que a comunidade científica consegue observar, de forma clara, estas características na Via Láctea.

Observações anteriores tinham sugerido que o bojo central tinha a forma de um "X". Uma nova análise dos dados públicos do telescópio VISTA permitiu detetar estrelas trinta vezes mais ténues do que as observadas em rastreios anteriores ao bojo galáctico.

"A profundidade do catálogo de estrelas VISTA excede de longe trabalhos anteriores e conseguimos detectar a população total destas estrelas em todas as regiões, menos nas mais obscuras", apontou Christopher Wegg, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre.

A equipa de investigadores do instituto alemão conseguiu identificar 22 milhões de estrelas pertencentes à classe das gigantes vermelhas. "A partir desta distribuição estelar pudemos fazer um mapa a três dimensões do bojo galáctico. É a primeira vez que tal mapa é feito sem se assumir um modelo teórico para a forma do bojo", sustentou Christopher Wegg.

Segundo o Observatório Europeu do Sul, os astrónomos pensam que a Via Láctea "era originalmente um disco puro de estrelas, que formou uma barra [estrutura fina e comprida] plana há milhares de milhões de anos", tendo depois dado origem "à forma de amendoim, a três dimensões, vista nas novas observações". Estruturas "em amendoim" semelhantes foram observadas em bojos de outras galáxias e a sua formação foi prevista por simulações de computador, "que mostraram que a estrutura em forma de amendoim é mantida pelas estrelas com órbitas que formam uma estrutura em 'X'", adianta o OES.

Uma outra equipa de astrónomos, liderada por Sergio Vásquez, da Universidade Católica do Chile, obteve, pela primeira vez, "um grande número de velocidades em três dimensões para estrelas individuais de ambos os lados do bojo".

"As estrelas que observámos parecem estar a mover-se ao longo dos braços, em forma de 'X', do bojo, à medida que as suas órbitas as levam para cima, para baixo e para fora do plano da Via Láctea. Tudo isto se ajusta na perfeição com previsões de modelos atuais", advogou Sergio Vásquez. A sua equipa conseguiu mapear os movimentos de mais de 400 estrelas em três dimensões.

Este artigo foi também publicado no site wort.lu em português

domingo, 8 de setembro de 2013

DD - Documentário ao Domingo - "Is There a God Particle?"

O Bosão de Higgs é apelidado de partícula de Deus porque a sua existência permitiria entender melhor as outras partículas e até o funcionamento do Universo.

O CERN anunciou em Junho de 2012 que descobriu a famosa partícula, teorizada por Higgs.

Neste episódio que foi para o ar em Março deste ano, Morgan Freeman explica as últimas implicações dessa descoberta.

 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Astrofísico Neil deGrasse Tyson fala sobre o que nos falta na exploração espacial hoje em dia

O astrofísico Neil DeGrasse Tyson
Hoje, deixamo-vos uma palestra edificante e inspiradora do astrofísico norte-americano Neil deGrasse Tyson (NDT) sobre o que nos falta actualmente na exploração espacial.

A todos os que consideram que é fútil investir no espaço, que os investimentos devem ser feitos noutros sectores aqui na Terra, Tyson recorda que o financiamento que o programa da NASA recebe é o equivalente a 1% do orçamento de estado americano.

O montante investido em 50 anos de programa espacial é irrisório quando comparado com todos os avanços técnicos que a investigação espacial trouxe à nossa sociedade, de forma directa ou indirecta.

Tyson defende que a investigação espacial fez mais do que isso, mudou as mentalidades e a sociedade. Mas precisamos desenvolver esse fascínio do espaço, como uma forma de cultura, preconiza, na qual pode estar a solução para a crise económica e até de valores que o Mundo actualmente atravessa. 

A forma apaixonada como Tyson fala é algo que o caracteriza, ou não fosse ele o único físico no planeta a abertamente admitir que está a trabalhar numa máquina do tempo. É também considerado pela sua verve e forma apaixonada como fala do Cosmos o digno herdeiro de Carl Sagan.

A palestra decorreu no 28°Simpósio sobre Espaço, da Space Foundation, que teve lugar de 8 a 11 de Abril de 2013 em Colorado Springs (Colorado), Estados Unidos.

domingo, 1 de setembro de 2013

DD - Documentário ao Domingo: "O que é o nada?"

"O que é o nada?" é o título do episódio 5 da temporada 3 (E5, T3) da série "Through the Wormhole".

O nada está mesmo vazio? Ou há forças ocultas. Os cientistas tentam nos últimos anos entender o que significa o vazio, bem como a origem do universo: nasceu do nada e extinguir-se-á do mesmo modo?

Is empty space really empty? Or is it filled with hidden forces? Scientists now regard understanding the true nature of empty space as the deepest and most baffling mystery they face: one that will explain where the universe came from, whether it is fated to expand into oblivion or whether it will undergo another dramatic transformation that could destroy everything we know.