Foto: Nasa |
O satélite vai estudar a forma com a nossa estrela aquece até milhões de graus centígrados e depois expele ondas intensas de partículas num raio de acção que se estende até aos confins do sistema solar (o que o limita e define).
O estudo não é apenas académico, pois vai servir para entender como o clima da Terra e o preocupante aquecimento global são afectados pela actividade da nossa estrela.
Outra aplicação prática deste estudo é permitir perceber como fazer com que as erupções solares deixem de afectar sistemas eléctricos, sinais de rádio e comunicações da navegação aérea ou com a nossa rede de satélites.
Foi o que explicou quinta-feira o físico Alan Title, da Lockheed Martin Space Systems Advanced Technology Center, em Palo Alto, Califórnia, e que concebeu o telescópio.
Os cientistas estudam o Sol há décadas, mas um mistério persiste: através de que meio a nossa estrela consegue libertar energia de temperaturas algo frias, de cerca de 5.500 °C, na superfície (fotoesfera), até aos 2,8 milhões de graus Celsius, na sua alta atmosfera (cronosfera, onde se situa a "coroa").
O telescópio tem 1,2 metros, pesa 204 kg e vai observar o Sol a uma distância de 643 km da Terra. Foi concebido para funcionar 24 meses.