A nave, lançada no dia 11 de Junho, aterrou hoje cerca das 8h da manhã (2h da madrugada no Luxemburgo) na Mongólia Interior, uma das regiões autonómas da China, no norte do país.
No dia anterior, o Presidente chinês, Xi Jinping, descreveu a exploração espacial como "uma parte do sonho de tornar a China mais forte".
"Com o desenvolvimento de programas espaciais, o povo chinês alcançará avanços ainda maiores", disse Xi Jinping, numa conversa telefónica com os astronautas chineses que se encontravam há 13 dias no módulo espacial Tiangong -1.
"Sentimo-nos muito orgulhosos por poder contribuir para a realização do sonho espacial da nação chinesa", afirmou o comandante da missão, o astronauta Nie Haisheng.
Foi a mais prolongada missão do programa espacial chinês, e incluiu a acoplagem manual e automática com o módulo Tiangong-1, o embrião da futura estação espacial da China.
A estação espacial chinesa deverá estar operacional em 2020 (ver imagem).
"Sonho chinês" ("Zhong Guo meng") tornou-se uma das expressões mais citadas do discurso oficial na China desde que Xi Jinping assumiu a chefia do Partido Comunista Chinês, em Novembro passado, e é geralmente entendida como uma manifestação da crescente confiança económica e científica da China.
A China lançou o primeiro astronauta há apenas dez anos.
A estação orbital chinesa deverá estar pronta em 2020 |