domingo, 29 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
10 factos científicos* incríveis sobre o Universo
10- Actualmente, os astrofísicos pensam que o Universo contem 50 biliões (50.000.000.000) de galáxias e cada uma pode ter entre 100 biliões (100.000.000.000) e mil biliões (1.000.000.000.000) de estrelas. Estima-se que a nossa galáxia é de dimensão média e tem cerca de 200 mil milhões (biliões) de estrelas.
9 - À velocidade da luz, o tempo pára.
8 - A matéria negra constitui 83% da massa do Universo, mas não a podemos ver e não sabemos ainda realmente o que é.
7 - O tempo passa mais devagar se estivermos em órbita da Terra, o que significa que os astronautas que passaram algum tempo no espaço regressaram mais jovens do que se tivessem passado esse mesmo tempo na Terra.
6 - Os atomos são constituídos por 99,99% de vazio, o que significa que toda a matéria que constitui a Humanidade poderia caber, teoricamente, num quadrado de açúcar.
5- Uma estrela de neutrões é tão pesada que um dedal da sua matéria pesaria mais de 100 milhões de toneladas.
4 - A nuvem de gás interestelar Sagitarius 3 (também conhecida como Sagitarius B2) contem 1 bilião de bilião de bilião de litros de álcool (há astrofísicos que acreditam que são na realidade 10 biliões de biliões de biliões).
3 - As explosões mais potentes jamais vistas no Universo são ejecções de raios gama, que são um trilião de vezes mais brilhantes do que o nosso Sol.
2- Na Física Quântica, a causalidade pode funcionar ao contrário, ou seja, as nossas escolhas no presente podem afectar o nosso passado.
1- Segundo algumas teorias de cosmologia, há um número infinito de universos, a que deram o nome de "o multiverso".
* Um facto científico é uma verdade científica, mas só é válida até ser provada contrária.
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
10 maravilhas do Universo
10 - A hipervelocidade de algumas estrelas: Existem estrelas na Via Láctea que viajam à velocidade de 3,2 milhões de quilómetros por hora. Pensa-se que podem ter sido ejectadas do buraco negro que está no centro da nossa galáxia.
9 - As balas de gás: Os buracos negros disparam por vezes balas de gás que se movem a um quarto da velocidade da luz e que podem atingir dezenas de milhões de graus centígrados.
8 - As ondas de rádio da galáxia M82: Um objecto ou astro desconhecido emite desde esse conjunto de estrelas ondas rádio nunca antes ouvidas no Universo. O objecto ou astro move-se a uma velocidade quatro vezes mais rápido do que a luz.
7 - O Grande Vazio: Existem actualmente 27 regiões vazias no universo conhecido, mas esta é a maior região do espaço conhecido onde não existe nada, nem matéria normal nem matéria negra. Mede 1 bilião de anos-luz de comprimento e situa-se no hemisfério galáctico norte.
6 - Sagitarius B: É uma nuvem inter-estelar que contem 10 biliões de biliões de biliões de litros de álcool. O álcool formou-se no interior das estrelas e está lentamente a formar uma maré gigante naquela região do espaço.
5 - O asteróide/cometa P2010/A2: O cometa tem uma cauda em X e o próprio asteróide situa-se fora do seu rasto de poeira, algo nunca antes visto.
4 - O "planeta" PSR J1719-14386: É um corpo celeste 18 vezes mais denso do que a água. Tão sólido como um planeta, provavelmente constituído em diamante, esse "astro é na realidade o núcleo cristalizado de um estrela anã branca, que orbita em torno do pulsar PSR J11719-1438 (estrelas de neutrões em rotação rápida), este último originado numa estrela que explodiu em supernova.
3 - Electricidade espacial: Descoberto na galáxia 3C303, a 2 biliões de anos-luz de nós, o fenómeno eléctrico atravessa 150 mil anos-luz dessa galáxia e estima-se ter 10'18 amperes, o equivalente a um trilião de relâmpagos, o que a torna a maior corrente eléctrica jamais registada.
2 - Os buracos brancos: Pensa-se ser o oposto de um buraco negro. Em vez de sugar matéria e luz como os buracos negros, os buracos brancos não deixam entrar nada e expelem grandes quantidades de enegria. Uma teoria diz que podem estar na origem de um fenómeno como o Big Bang. A mesma teoria já foi avançada para os buracos negros.
1 - O maior objecto do Universo conhecido: É um aglomerado (cluster) de 73 quasares com 4 biliões de anos-luz de comprimento, ou seja, 40 mil vezes maior do que a nossa galáxia. É tão vasto que desafia a lógica de todas teorias científicas actuais.
domingo, 22 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Segunda fase do projecto Mars One começa em 2014: 200 mil candidatos para ir a Marte, apesar de o bilhete ser só de ida!
Em 2012, a empresa holandesa "Mars One" anunciou que vai organizar um reality-show televisivo, cujo grupo de oito finalistas (quatro homens e quatro mulheres) vão ser enviados para Marte em 2023, numa aventura em que se tornarão os primeiros turistas marcianos. Único senão da aventura, a viagem é só de ida.
As candidaturas estiveram abertas entre Março e Agosto deste ano e em apenas cinco meses a empresa "Mars One" recebeu a candidatura de 202 mil pessoas, de 140 países. Um quarto das candidaturas chegou dos Estados Unidos (24%), seguindo-se depois a Índia (10%), China (6%) e o Brasil (5%).
No seu site, a Mars One explica que nos próximos dois anos, até 2015, vai efectuar uma nova selecção, que passará por mais três fases. A primeira fase era a da candidatura, em que todos eram aceites.
A segunda fase começa em 2014 e implica que todos os candidatos devem sujeitar-se a exames médicos.
A terceira fase é a da selecção "regional", que deverá ser transmitida em formato "reality-show" na televisão e na internet ainda em 2014 ou no início de 2015. Haverá programas diferentes em cada "região" do globo e cada região será representada por 20 a 40 candidatos, que participarão em desafios, nos quais deverão provar que são aptos para serem os primeiros colonos marcianos. Os telespectadores vão escolher um vencedor por região e a empresa Mars One escolherá os restantes.
Para chegar à fase 4, um dos critérios é falar inglês. Os candidatos serão integrados em grupos internacionais e participarão num programa televisivo a difundir para todo o planeta, em que terão de demonstrar que conseguem sobreviver em condições extremas e hostis, e que conseguem colaborar com outros mesmo em condições muito difíceis.
O objectivo é conseguir apurar até ao final de 2015 entre seis e dez equipas de quatro elementos para um treino intensivo que vai durar sete anos.
Em 2023, uma dessas equipas será a primeira a ser enviada para Marte.
"A conquista de Marte é a etapa mais importante da história da Humanidade", considera Bas Lansdorp, engenheiro mecânico de 35 anos que criou a empresa "Mars One", decidido a prosseguir com a sua ideia, apesar do cepticismo dos especialistas.
Uma das particularidades do projecto é que, por enquanto, não há viagem de volta, impossível do ponto de vista técnico, explicou Lansdorp. O empresário avalia o custo da viagem em 6 biliões de dólares, mais de duas vezes os 2,5 biliões que custou a missão do Curiosity, da Nasa, que está em Marte desde Agosto d 2012.
A seleção dos astronautas marcianos, a sua vida diária em Marte e a viagem de sete meses vão ser mostrados durante o programa de televisão, cujas receitas de publicidade se destinam a financiar a aventura.
Lansdorp explica ter tido a ideia do financiamento do projecto ao conversar com o compatriota Paul Römer, um dos criadores do reality show Big Brother, exibido pela primeira vez na Holanda, em 1999.
Alguns cientistas insurgiram-se com este projecto e questionam-se sobre a sua ética, já que Mars One propõe claramente enviar seres humanos para uma morta quase certa, num planeta desconhecido e hostil.
Os cientistas põem em causa até a possibilidade técnica do projecto, denunciam que o empresário quer apenas retirar verbas chorudas da publicidade que o programa vai gerar, para depois dizer no final que a aventura não será possível. No entanto, o projecto já mereceu o apoio de um outro holandês, Gerard't Hoofd, Prémio Nobel de Física em 1999, o que deu credibilidade ao projecto Mars One.
"Sempre houve aventureiros para lançar viagens no desconhecido. Pensemos nos vikings que foram para a América, em Cristóvão Colombo", argumentou Lansdorp, em declarações à AFP.
Lansdorp, que trabalhou com energia eólica, admite que falta concretizar vários aspectos do projecto. Só a metade das missões das grandes agências espaciais lançadas desde 1960 para pousar em Marte teve sucesso.
O dono da "Mars One" prevê criar no planeta uma colónia a partir de 2023.
O presidente americano, Barack Obama, estabeleceu como meta da Nasa enviar homens a Marte antes de 2030.
Bas Lansdorp e a sua equipa, formada por um físico, um designer industrial e um especialista de comunicação empresarial, contam em manter o controlo sobre a "coordenação geral" do projecto, mas a realização técnica ficará a cargo de empresas privadas especializadas.
Calendarização do projecto
A selecção e o treino dos candidatos astronautas começa em 2013 e o envio dos módulos habitacionais, das provisões e dos veículos robotizados está previsto acontecer entre 2016 e 2022.
Em Abril de 2023, está previsto que os primeiros quatro primeiros homens e mulheres da missão "Mars One" pisem o solo de Marte.
Outros astronautas - 21 no total, até 2033 - juntar-se-ão à colónia.
A temperatura média no planeta Marte é de 55 graus abaixo de zero e a atmosfera é composta de 95% de dióxido de carbono (CO2).
Os astronautas da Mars One terão como missão instalar a primeira colónia humana em Marte e levar a cabo pesquisas científicas. O oxigénio deverá ser produzido a partir da água presente sob a forma de gelo no subsolo marciano.
"Penso que restam perguntas que não têm sido examinadas em profundidade", avalia Chris Welch, professor de engenharia espacial da International Space University (ISU), sediada em Estrasburgo (Alsácia, França). "De um ponto de vista técnico, diria que as hipóteses reais de sucesso são 50-50", acrescentou Welch, explicando que a produção de oxigénio a partir do gelo é "possível em teoria", embora extremamente incerta.
domingo, 15 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
Um escaravelho sul-africano recorre à Via Láctea para se orientar
Cientistas descobriram que existe um escaravelho sul-africano que recorre à luz emitida pela Via Láctea para rolar as suas preciosas bolas de feze, segundo um artigo publicado em 2012 na revista norte-americana Current Biology.
Mesmo possuindo um cérebro minúsculo e com uma visão débil, estes insectos utilizam o gradiente progressivo da luz dos céus, emitido pela massa estelar da nossa galáxia, para garantir o transporte do seu alimento numa linha recta e evitando qualquer possível rival, de regresso ao seu monte de esterco.
A linha da nossa Via Láctea no céu nocturno (que na realidade é o centro galáctico da Via Láctea) está tão distante que parece ser imóvel para esse insecto, oferecendo, assim, um ponto de referência fixo à espécie.
Numa experiência sem precedentes, os biólogos da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, colocaram escaravelhos sob o céu artificial de um planetário local e descobriram que a Via Láctea forneceu aos insectos uma "bússola de luz", ajudando-os a seguir em linha recta.
"Os escaravelhos não se importam para onde vão, só precisam afastar-se de um potencial rival que lhe queira roubar o alimento", explicou Marcus Byrne, chefe do estudo.
Alguns animais, como focas, aves, bem como os humanos, recorrem às estrelas para a navegação, mas o escaravelho é o primeiro a utilizar a própria galáxia para se orientar.
Anteriormente, a equipa já tinha descoberto que os escaravelhos escalavam com dificuldade até o topo dos montes de esterco, onde executavam uma breve dança em busca das melhores fontes de luz para a sua orientação. O Sol, a Lua e a luz do centro galáctico parecem ser as suas favoritas, e não as artificiais produzidas pelo homem.
Mesmo possuindo um cérebro minúsculo e com uma visão débil, estes insectos utilizam o gradiente progressivo da luz dos céus, emitido pela massa estelar da nossa galáxia, para garantir o transporte do seu alimento numa linha recta e evitando qualquer possível rival, de regresso ao seu monte de esterco.
A linha da nossa Via Láctea no céu nocturno (que na realidade é o centro galáctico da Via Láctea) está tão distante que parece ser imóvel para esse insecto, oferecendo, assim, um ponto de referência fixo à espécie.
Numa experiência sem precedentes, os biólogos da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, colocaram escaravelhos sob o céu artificial de um planetário local e descobriram que a Via Láctea forneceu aos insectos uma "bússola de luz", ajudando-os a seguir em linha recta.
"Os escaravelhos não se importam para onde vão, só precisam afastar-se de um potencial rival que lhe queira roubar o alimento", explicou Marcus Byrne, chefe do estudo.
Alguns animais, como focas, aves, bem como os humanos, recorrem às estrelas para a navegação, mas o escaravelho é o primeiro a utilizar a própria galáxia para se orientar.
Anteriormente, a equipa já tinha descoberto que os escaravelhos escalavam com dificuldade até o topo dos montes de esterco, onde executavam uma breve dança em busca das melhores fontes de luz para a sua orientação. O Sol, a Lua e a luz do centro galáctico parecem ser as suas favoritas, e não as artificiais produzidas pelo homem.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
NASA vai plantar horta na Lua para cultivo de nabos, agriões e manjericão
A NASA vai enviar para a Lua, em 2015, uma pequena estufa com a qual pretende experimentar o cultivo de nabos, agriões e manjericão.
"O nosso conceito é o desenvolvimento de uma câmara de cultivo simples, selada, que poderá sustentar a germinação, num período de cinco a dez dias, na Lua", indicou a agência espacial norte-americana, citada na quarta-feira pela agência noticiosa espanhola Efe.
Segundo a NASA, "um filtro de papel com nutrientes dissolvidos, dentro da câmara, poderá alimentar uma centena de sementes de agriões, dez sementes de manjericão e outras dez de nabo".
O Centro Ames de Investigação da NASA explicou que, uma vez que aterrar na Lua a nave enviada para o efeito, um mecanismo libertará um pequeno depósito de água que humedecerá o papel e iniciará a germinação das sementes.
A experiência não inclui a prova de cultivo das plantas sobre solo lunar, coberto de um pó que carece de muitos dos nutrientes que suportam a vida vegetal e no qual não há o material orgânico decomposto que enriquece o solo terrestre.
Por outro lado, de acordo com a NASA, os níveis de radiação na Lua são muito mais intensos do que os verificados na Terra, uma vez que o satélite não tem uma atmosfera que detenha os raios do Sol mais perigosos.
Além disso, as temperaturas na superfície da Lua variam, no mesmo dia, entre os 100ºC e os -173ºC e o céu de luz e sombra que regula a fotossíntese está sujeito ao facto de o "dia" lunar durar 28 dias terrestres. "Usaremos a luz natural do Sol sobre a Lua como fonte de iluminação para a germinação das plantas, numa primeira demonstração do uso de recursos 'in situ'", assinalou a NASA, acrescentando que os rebentos serão fotografados em intervalos regulares, com resolução suficiente para os comparar com os modelos de crescimento em plantas de controlo na Terra.
(Este artigo foi igualmente publicado no site www.wort.lu/pt)
"O nosso conceito é o desenvolvimento de uma câmara de cultivo simples, selada, que poderá sustentar a germinação, num período de cinco a dez dias, na Lua", indicou a agência espacial norte-americana, citada na quarta-feira pela agência noticiosa espanhola Efe.
Segundo a NASA, "um filtro de papel com nutrientes dissolvidos, dentro da câmara, poderá alimentar uma centena de sementes de agriões, dez sementes de manjericão e outras dez de nabo".
O Centro Ames de Investigação da NASA explicou que, uma vez que aterrar na Lua a nave enviada para o efeito, um mecanismo libertará um pequeno depósito de água que humedecerá o papel e iniciará a germinação das sementes.
A experiência não inclui a prova de cultivo das plantas sobre solo lunar, coberto de um pó que carece de muitos dos nutrientes que suportam a vida vegetal e no qual não há o material orgânico decomposto que enriquece o solo terrestre.
Por outro lado, de acordo com a NASA, os níveis de radiação na Lua são muito mais intensos do que os verificados na Terra, uma vez que o satélite não tem uma atmosfera que detenha os raios do Sol mais perigosos.
Além disso, as temperaturas na superfície da Lua variam, no mesmo dia, entre os 100ºC e os -173ºC e o céu de luz e sombra que regula a fotossíntese está sujeito ao facto de o "dia" lunar durar 28 dias terrestres. "Usaremos a luz natural do Sol sobre a Lua como fonte de iluminação para a germinação das plantas, numa primeira demonstração do uso de recursos 'in situ'", assinalou a NASA, acrescentando que os rebentos serão fotografados em intervalos regulares, com resolução suficiente para os comparar com os modelos de crescimento em plantas de controlo na Terra.
(Este artigo foi igualmente publicado no site www.wort.lu/pt)
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Galáxia mais próxima é a Nuvem de Magalhães e situa-se a 136 mil anos-luz da Via Láctea
Astrónomos conseguiram determinar com uma exactidão sem precedentes que a galáxia mais próxima, a Grande Nuvem de Magalhães, está a 136 mil anos-luz, anunciou recentemente o Observatório Europeu do Sul (ESO, em inglês), que opera no Observatório La Silla, no norte do Chile, de onde foram feitas as medições.
"Estou muito emocionado porque os astrónomos estão já a tentar há um século medir com precisão a distância até à Grande Nuvem de Magalhães", disse Wolfgang Gieren, um dos cientistas que lidera a equipa.
"Resolvemos esta questão com um resultado demonstrável e com uma precisão de 2%", disse Gieren, astrónomo da Universidade de Concepción, situada no sul do Chile.
Além dos telescópios instalados em La Silla, os astrónomos utilizaram instrumentos de observação espalhados pelo mundo inteiro.
Os astrónomos obtiveram a distância que a Grande Nuvem de Magalhães dista da nossa galáxia, a Via Láctea, observando um estranho par de estrelas próximas, conhecidas como "as binárias eclipsantes", mediante acompanhamento do brilho e das suas velocidades orbitais, o que permite obter distâncias precisas, informou o ESO.
Gieren informou que a descoberta é um passo em frente crucial para entender a natureza da misteriosa energia escura que faz com que a expansão entre a Via Láctea e a Grande Nuvem de Magalhães esteja a acelerar.
Esta descoberta foi conseguida graças a instrumentos como o HARPS, utilizado para obter velocidades extremamente precisas de estrelas relativamente frágeis, e o SOFI, que serve para se conseguir as medidas precisas da intensidade do brilho destas estrelas. O equipamento pertence ao Observatório La Silla, instalado a 2.400 metros de altitude no deserto do Atacama, 1.400 km ao norte de Santiago do Chile, e que integra 18 telescópios.
O ESO é a principal organização astronómica intergovernamental europeia e o observatório astronómico mais produtivo do mundo. Quinze países apoiam esta instituição: Brasil, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Portugal.
"Estou muito emocionado porque os astrónomos estão já a tentar há um século medir com precisão a distância até à Grande Nuvem de Magalhães", disse Wolfgang Gieren, um dos cientistas que lidera a equipa.
"Resolvemos esta questão com um resultado demonstrável e com uma precisão de 2%", disse Gieren, astrónomo da Universidade de Concepción, situada no sul do Chile.
Além dos telescópios instalados em La Silla, os astrónomos utilizaram instrumentos de observação espalhados pelo mundo inteiro.
Os astrónomos obtiveram a distância que a Grande Nuvem de Magalhães dista da nossa galáxia, a Via Láctea, observando um estranho par de estrelas próximas, conhecidas como "as binárias eclipsantes", mediante acompanhamento do brilho e das suas velocidades orbitais, o que permite obter distâncias precisas, informou o ESO.
Gieren informou que a descoberta é um passo em frente crucial para entender a natureza da misteriosa energia escura que faz com que a expansão entre a Via Láctea e a Grande Nuvem de Magalhães esteja a acelerar.
Esta descoberta foi conseguida graças a instrumentos como o HARPS, utilizado para obter velocidades extremamente precisas de estrelas relativamente frágeis, e o SOFI, que serve para se conseguir as medidas precisas da intensidade do brilho destas estrelas. O equipamento pertence ao Observatório La Silla, instalado a 2.400 metros de altitude no deserto do Atacama, 1.400 km ao norte de Santiago do Chile, e que integra 18 telescópios.
O ESO é a principal organização astronómica intergovernamental europeia e o observatório astronómico mais produtivo do mundo. Quinze países apoiam esta instituição: Brasil, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Portugal.
domingo, 1 de dezembro de 2013
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