O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), uma máquina capaz de capturar a essência do início do Universo, foi desativado no final de Outubro, após quatro anos e meio de serviço, anunciou a agência espacial europeia ESA.
Os controladores da missão do Centro de operações da ESA, com sede em Darmstad (Alemanha), transmitiram a 23 de Outubro a sua última ordem ao satélite, após o que desligaram os seus emissores.
"Causou-nos muita pena direccionar as últimas operações ao satélite Planck, mas também tem sido um motivo para comemorar o extraordinário sucesso desta missão", explicou em comunicado Steve Foley, responsável pela gestão das operações do satélite europeu do Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) da ESA.
Planck, que iniciou sua missão em 2009, era capaz de detectar com uma sensibilidade sem precedentes, a radiação de fundo cósmico (ou radiação de fundo de micro-ondas, CMB, na sigla em inglês), ou seja, a radiação fóssil do Big Bang.
Os dados que transmitiu ao longo de quatro anos permitiram elaborar a mais precisa imagem disponível do Universo na sua infância.
O primeiro mapa detalhado da radiação CMB capturada por Planck foi revelado no início de 2013, e os restantes dados da missão Planck estão actualmente a ser estudados para serem divulgados em 2014.
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